quinta-feira, 30 de setembro de 2010

a cabeca comeca a pirar

5 dias : espanhol
7 dias : italiano e ingles
agora : frances
nativa : portugues

dieux dame forza. amem

(eu to mandando bem)

doppo roma; la famiglia; gli giulietti

saí de roma bem cedo, sete da matina tinha que pegar o onibus.

saí com a mala nas costas, mas tinha comprado na noite final um outra mala, de rodinha, nuns indianos do lado da estacao.

sai andando, tudo certo, antes da hora. nao sabia onde era direito o onibus e estava indo prum lugar senza englese.

o fato é que um pouco antes de atravessar a rua pra pegar o onibus, torci o pe feio, tipo com direito a um "crec" assustador. um italiano gigante me segurou justo na hora em que eu ia cair de boca no chao e quebrar os dentes. sai andando morrendo de dor e minha estrategia foi colocar o pé num vao ao lado da minha poltrona que era o ar condicionado. tipo gelo.

cheguei em macerata (cidade do meu pai) sem saber quem esperar. floriana (prima do meu pai) tinha me diton por email que me buscava na estacao seu filho. eu nem sabia quem era ela nem o figlio, que idade teriam?

eu fiquei ali, na estacao fantasma, sozinha, como companheiro um cigarro a esperar uma pessoa que náo fazia ideia. mas emocionada. meio chorandinho.

de repente chega um cara, seus 50 anos, "fernanda"

cara, eu sõ sabia falar ciao, doppo, dove e, quante e,

era mario, marido de floriana. saimos ate o carro e  vou dizer uma coisa : eu nao fazia a mais puta ideia de como me comunicar por 2 dias com essas pessoas.

mario foi trabalhar e eu fiquei com marco, meu primo de 3 grau. figura. 23 anos. fomos tentando nos comunicar no carro. (no fim da estada era como se nos conhecessemos toda a vida)

porque 'e isso que faz a necessidade da comunicacao: vc comeca a pegar tudo o que ja viu/ouviu na vida e ssegue. eu posso dizer que posso falar um italiano basico. tipo italiano dos ianomami, mas eles me entederam. e foram dias maravilhosos com gente maravilhosa.

e aqui a foto da famiglia, doppo la cena. (costelinhas de porco, frango, salada, prosciuttos, etc _massa eu comi no dia anterior)

[na frente]  maria, io, mario, floriana, melagna, alessio;[atras] bruno, marco, paola, giorgia

più de roma

minha vontade era bater num giornalle qualquer e pedir um emprego. minha vontade era nem sair mais de roma. meu italiano passionesco já melhorava e eu ia me apaixonando pela cidade. alem disso, conheci umas pessoas extremamente interessantes, com historias que nao posso esquecer jamais.

conheci no meio da rua uma argentina que precisava de ajuda pra saber onde estava. eu sou boa de mapas e tenho me virado bem em todas as viagens que fiz, tipo sei ler mapa. parece fácil, mas nao é. dizem que mulheres têm dificuldade com isso. eu acho que nao. eu meio que decoro o mapa, tennho boa memoria visual, sei onde estou, gps interno.

o fato é que íamos pro mesmo lado e a convidei a andar comigo. no fim do percurso, combinamos de ir conhecer o trastevere, bairro boemio e bem romano.

o bairro é delicicioso, tem restaurantes e bares por toda parte e fomos andando sem compromisso até achar um que a gente gostasse. nisso elena, a argentina, foi contando a historia de porque estava em roma.

o marido tinha morrido há 8 meses de cancer de pancreas e seu último pedido foi que ela jogasse suas cinzas no tevere. a odisseia para que isso acontecesse eu conto ao vivo pra quem quiser, é uma historia sensacional que vale a pena (fiquei uns 5 minutos com os pelos arrepiados).

dividimos um carbonara e uma saltimboca alla romana e voltamos felizes (ela ia pra grecia depois e eu mais uns dias em roma) pra casa.

 (nao tem mais ordem cronologica aqui, só um pouco).


dias depois eu fui pro vaticano. achei que nao ia conseguir. a fila (diziam os caras) levava uma hora e meia, eu tinha chegado tarde (14h30) porque tinha colocado na cabeca que antes tinha que comprar um sapato que tinha visto no dia anterior, mas isso durou mais tempo porque eu nao achava a rua, mas achei, comprei e segui pro vaticas a pé.

me meti na fila e boa. chega um indiano e fala que tem um grupo/tour que te faz sair da fila e te da um panorama basico das coisas dentro dos museus do vaticano e eu fiquei negociando e cheguei a 25 euros e estava meio mal por pagar tanto, mas eu ia. saí da fila e fui com o cara 3 metros, quando ele encontrou o outro cara doi tour que disse que já nao dava mais.

sinceramente: eu tava tao nervosa, eu quase chorei, antes eu falava em "italiano" com o cara, nessa hora comecou a sair um ingles "why did you do that to me, man?", ele me tirou da fila!!!!!!!

os caras que estavam atras de mim viram tudo e me chamaram de volta. sensacional. eram colombia equador e venezuela. tirei essa foto.

bom, daí eu nao tinha tempo e fui direto pra capela sistina. fiquei quase 2 horas la dentro. incrivel, incrivel, incrivel.

nao pode tirar foto e eu nao tirei. tem um video doppo.


bom, depois foi a epopeia da escadaria de 320 degraus (quase morri) até a cupula da basilica de san pietro.

sensacional.



eu lá em cima; detalhe da piazza san pietro

roma, cidade aberta

nem sei se alguém lê isso aqui. de qualquer modo estava tão abandonado como uma estacao de faroeste.

roma já esta no topo da minha lista de lugares mais maravilhosos do mundo. tem fotos nos posts passados, mas nada pode descrever a experiencia lá: a cidade é pequena, fiz praticamente tudo a pé. e a cada esquina (sem placa de rua pra indicar onde voce esta), voce descobre uma reliquia, um tesouro, uma surpresa, uma maravilha. isso serve pra arquitetura, historia, comidas e pessoas.

em madrid eu comi maravilhosamente, estava com um amigo querido do panama, mas nao estava feliz de verdade. a verdade é que os espanhois sao frios.

isso faz toda a diferenca pra mim. em roma eu voltei a ser eu, tem uma coisa quente, tem um ciao bella do garcom que é uma cantada, mas é sutil, gostosa, lasciva e respeitosa. tem qualquer pessoa da rua que te olha, te ve, mesmo que turista e com dificuldade com a lingua e te ajuda, te mostra, tem voce ficar observando a vida deles passar e os caras sao troppo brincalhoes, comem muito, com prazer, mas andam, desfrutam a cidade, e vestem esses coletes e oculos e correntes e sapatos e cabelos e palavras super bregas, mas que neles vira uma elegancia nata. as vespas estao em toda parte, como as motos em sao paulo, mas em roma elas nao incomodam, elas nao fazem barulho, é barulho bom. fila dupla a cada esquina, mas quem se importa, há espaco pra todos, há espaco pra prada, yves saint laurent, valentino, la via condotti, e pra trajano, cesar, avgvstus, há espaco na barriga pra antipasti, insalati, primi piati, secondi, il dolce, la dolce vita, il dolce far niente.

olhando a piazza na frente do pantheon.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

uma panoramica do foro romano

nao sei o que acontece: algumas fotos nao podem ser vistas grandes clicando em cima, a outra ficou pela metade e se clica em cima, mostra a foto toda.

a ver o que passa com essa panoramica :)




roma

depois volto com mais calma, mas só digo uma coisa, em bom português:

ROMA É FODA!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

nova tentativa de fotos

servem porra no cafe da manha.

tortilla con queso azul no la bardemcilla, restaurante da familia do javier bardem, en chueca, madri


fachada do centro cultural caixa forum, madri
i love that shit
adoro as placas de rua
assustada com a guernica
lateral do reina sofia
jamon serrano es vida
gazpacho engarrafado
companheiros de zaragoza
yo y tomas en el museo del jamon
madrid me mata


fotos!


deu tudo errado e so consegui colocar essa foto.... :( 

orichietta al pomodoro i zucchini, em roma
a bateria vai acabar, entao fica pra amanha

dias 3 e 4 e 5

dia 3
acordei bem bem tarde. acho bom, me faz lembrar que estou de ferias. sai pra ir ao reina sofia, antes almoco na frente do hostel (Ubu), saladinha delicia e pao com salmon ahumado y  pasta de avocado.

o reina sofia é incrivel. amei.

claro, tem a guernica, os estudos para o quadro sáo tao maravilhosos quanto, mas tem muita coisa pra ver, exposicoes temporarias otimas, uma do novo realismo (arte dos anos 60, que adoro, todos os rauschembergs, kaprow, manzoni, referencias a duchamp. tinha uma de fotos de manhattan, linda.
lindo predio, linda vista, lindas exposicoes.

mais uma vez, jantei pan con jamon e coca. é dif'ícil comer, parece que tem a mesma coisa em todos os lugares. e, impressionante, estou menos gastronomica nessa viagem.


dia 4
salí de compras. fui ao bairro gay de madri, chueca. bem bacana, lojinhas descoladas, comprei um monte de meias-calca diferentes, coisas de desenho, tinha uma livraria só de coisas de design, arte, precisei me controlaer pra nao gastar muito...

almocei no restaurante da familia do javier bardem. bem bacana, uma tortilla com quezo azul y una copa de vino blanco... pena que ele nao estava... :) (mas a irma é identica a ele, sendo que feia).

tinha combinado de encontrar o tomas pra ver um espectaculo de circo contemporaneo que tinha comprado no brasil. nao havia mais entradas, era a estreia e com o bom jeitinho e sorriso brasileiros consegui uma entrada (gratis) para ele. tomas se supreendeu, disse que nunca eu ia conseguir e que em 3 anos nunca viu isso acontecer. aqui é curintia!! hahahah

espetaculo incrivel, incrivel. supreendente e que me deu varias ideias e referencias para o espetaculo que vou fazer com a morena. saimos para comer algo no museo del jamon, um bar bem tradicional aqui. saimos para tomar mais umas, conhecemos um italiano, sulafricano, australiano, uns espanhois de zaragoza.... isso até o sol raiar! uff!

dia 5
hoje foi pasmaceira total. dormi bastante, dei uma voltinha pelas cercanias, é bom nao ter nada na cabeca. me deu um pouco de novo da sensacao esquisita de 'o que estou fazendo  aqui', mas é normal e entao um bom livro e tempo para a cabeca é bom. encontrei tomas para despedirnos e dormi cedo, dia seguinte saio a roma muito cedo, viagem de aviao, de trem, a pe, chegar num lugar em que nao falo um cazzo!

vou tentar colocar algumas fotos!

ufa

no dia 2, depois de umas 12 horas de sono, passou a estranheza, ja nem queria mais voltar. ja nao conto os segundos. arrumei melhor a mala, tomei um banho, sai em busca de meu amigo panamenho, tomas, que conheci em lisboa o ano passado. nos encontramos en SOL, a principal praca do centro de madrid. tomas, que vive em madrid há 3 anos foi uma querida companhia nos dias espanhois.

fui caminhando pelas ruas, até chegar na tal plaza mayor (esperava mais, mas acho que por causa do domingo, estava muito cheia e com umas estruturas feias sendo montadas), depois no lindinho mercado de san miguel (que é do que eu gosto, mas tava muito cheio e deixei pra ir la amanha, comer umas ostras francesas e tomar una cava (champanhezinho espanhol) pra valer a pena!

caminhamos por uma área de madri que nem pretendia muito ir, mas é realmente tudo muito pertinho, era a área do palacio real, com jardins  e essas coisas reais. fomos tapear em um bar famosinho com varias filiais, chamado cervezeria 100 montaditos. é que tem 100 opcoes no menu e voce vai anotando o que quer.

pedimos de caranguejo com tortilla de patatas, jamon con pimientos, pollo con salsa brava, chorizo. tomei um vinho branco gelado e ele uma coisa tipica daqui que achei meio ruim, um vinho tinto doce com gelo e água (tinto de verano). ou seja. NOT.

as ruas do centro estavam todas fechadas por causa de um evento de ciclismo nacional que estava passando por madri, tivemos que dar boas voltas pra poder chegar no parque do retiro. que é incrível. claro, um classico de viagem: esqueci de carregare a bateria da camera e nao tenho nenhuma foto de coisas legais do parque, mas devo voltar la que esta pertinho do hostel para a fonte monumento ao diabo (o único em homenagem ao cara, que parece que é reconhecido até pela Igreja), para andar de bici e ver o por do sol no lago, mais o palacio de cristal. fizemos uma farofinha no parque comendo amendoins de istambul que uma menina deixou no hostel e uns chips de inhame que encontrei na mochila.

depois nos perdemos bastante camimnhando e fomos tomar unas cañas numa ruazinha perto da gran via, entre gran via e sol, acompanhado de polvo a la gallega. delicia. aqui em madri é assim: voce pede a bebida e eles vao trazendo as tapas (de graca). quanto mais pede bebidas, mais as tapas vao se sofisticando.

figuras sao o que nao faltam. conheci um argentino doido (claro) no hostel, diz que escreveu um livro e foge da mafia argentina, que amigos foram mortos e tudo. nem sei se é verdade, a checar. seguimos falando com romenos (que estao sendo expulsos da franca pelo sarkô).

fui dormir bem tarde, mil coisas pra fazer amanha.

(dificil escrever direito e editar e escrever bem assim em viagem. muita coisa pra falar, a cabeca pensando em duas linguas ao mesmo tempo).

vou tentar colocar fotos nos proximos posts!

domingo, 19 de setembro de 2010

chegar nem sempre é fácil

madri, primeira impressoes

a ansiedade da viagem sempre passa pra mim quando entro no aviao. dessa vez foi diferente. achei que ia protagonizar um episodio como o daquele ator global, que um dia teve um surto no aviao, causou, foi expulso e tal. e isso porque ele tinha uns lexotans. eu percebi que tinha deixado meu fitoterapico para ansiedade (sim, eu tenho isso) na mala que despachei.

entao, fui me controlando com os pontos de doin para ansiedade e tentando dormir o maximo de tempo possivel. mas era impossivel, ja que cada vez que eu fechava os olhos e embarcava num soninho, comecavam a vir as coisas mais esdruxulas e loucas na cabeca. como sonhos, mas comigo consciente. meio estranho. fora que vc vira de um lado pro outro de 7 em 7 minutos. (com um espanhol MALA do lado; era eu olhar pro lado que ele fazia uma carinha de enfado).

assim foram as 10 horas. quando cheguei em barajas ainda me sentia mal: "quero voltar. tomara que nao me aceitem. que me barrem, que achem que eu quero dar o golpe do bau em alguem". é, nem só de maravilhas é feita uma viagem. podem falar o que quiserem, mas quando a gente sente, sente.

aí voce passa pela imigracao querendo que ele te expulse (no fundo, nao) e ele nao te expulsa e nem quer ver nenhum documento. e sai andando por uns saguoes enormes seguindo as placas de equipage (bagagem) e acaba chegando numa escada rolante sem volta, sem escada que suba de volta (o madura ja tinha me avisado, mas eu nao sabia que era nessa hora), que te deixa na frente de uma estacao de trem. vc náo entende nada, tenta falar com alguem, mas todos estao ali, deve ser isso mesmo. vc entra no minimetro e desce no lugar das esteiras de bagagem. a minha chegou em uns 134 segundos, mais ou menos. peguei o carrinho e fui entender onde estava.

dai é que voce sai no loobby principal e fica ali, perdido en mi destino (parafraseando Mano Chao). E dai voce pega o mapa do metro e nao entende quais linhas e baldeacoes tem que fazer. Perguntei no balcao de informacoes, mas a mulher so me dizia: é fácil, voce vai ver, e divertido. OK, QUAL a estacion, por favor??? o cara da limpieza foi quem me mostrou as duas que deveria fazer e la fui.

meu primeiro contato real com alguem foi com um brasileiro, claro. ele foi quem um tanto me reconfortou, sem saber. estava indo para salamanca estudar, depois de viagem por aí. descemos na mesma estacao e seguimos para lados opostos. era jornalista e ja me esqueci o nome dele.

fiz a outra baldeacao e cheguei na estacion anton martin. meu hostel é há duas miniquadras dela, entao foi lindo para achar. so que cheguei muito cedo, o check in era so as 13h. deixei a mala grande depois de falar com o ibraim, um senagales gente boa e fui ver o que tinha ao lado.

era sabado, umas 10 da manha (pra mim, 5h antes), todo cerrado. fui parar num boteco de cara boa pra tomar um cafe com leite e pao com manteiga. que o cara achou estranhissimo. pedi pra ele colocar umas fatias de jamon crudo em cima e ele ficou mais tranquilo. dai percebi que tinha duas putas com dois moleques e eles pareciam estar virados da sexta pro sabado (um deles sentou do meu lado, super respeitoso, pediu um cigarro, super respeitoso e me pergunta DONDE ESTOY?, hahaahahah, eu, que tinha acabado de chegar, pelo metro e so tinha visto 2 ruas, falei metro anton martin, e o cara no seu celular multiultra entrou nuns mapas e gps e viu que estava muito longe de casa.)

foi quando fumei meu primeiro cigarro em um ambiente fechado que nao a minha casa em um ano e tanto, aqui em madri se pode fumar em todos os bares e restaurantes. foi estranho, me acostumei, e acho estranho. mas prazeroso.

dai sai andando pro jardin botanico de madrid, bem perto de meu hostel. ai tambem estao os principais museos, mas eu tava sem cabeca pra isso. andei pelos jardins, deitei num banco e dormi por uma horinha, trocando de banco quando o sol ia embora, porque faz 29 graus, mas na sombra é meio geladinho (ou foi o banco de pedra?).

ao lado mesmo do jardin botanico esta o museo del prado. la fui. colecao permanente do museo mais uma exposicao do turner que esta fazendo sucesso aqui. peguei o ingresso, mas para a do turner tinha que esperar uma hora. fui ver a colecao.

estava muito cansada, sem paciencia para ficar vendo velharias (sim, amigos, é isso que o jet lag faz com a pessoa), mas me encantaram algumas obras: a anunciacao, de fra angelico, um classico das aulas de historia da arte, porque a composicao foi diferente de tudo o qyue se fazia, e se me lembro, as cores da manta de maria fora trocadas (sempre era retratada em azul e naquele quadro nao). ha outras coisas que nao me lembrava, e tentava me lembrar das pessimas aulas do paulo khul na unicamp, quando ele deixava a coisa ser chata.... mas ver aquilo de frente foi incrivel, tao difrente das reproducoes timidas. tem uma luz que chega do ceu ate maria (na hora da anunciacao!) que é dourada! mesmo, uma tinta dourada que deve mesmo ser ouro. e ela se pronuncia de uma maneira incrivel no quadro.

outra ala que me impressionou foi a das pinturas historicas. vou ter que voltar (o ingresso é algo como 15 euros, mas como tenho a carteirinha de imprensa, nao pago, portanto as voltas náo doem no bolso). alias, porque na hora que fui ver a expo do turner a coisa tava impossivel. fila pra ver quadro. detesto exposicao assim. impossivel. e o turner foi um dos caras que me influenciou a poder fazer artes plasticas. eu gostava MUITO dele antes de entrar na faculdade, ele tem a coisa das marinhas que é incrível. sempre gostei muito mesmo. depois, na facul, me distanciei, preferindo os modernos e os contemporaneos. mas o cara é foda e vou voltar pra ver direito, sem fila.

alias, tem sempre coisinhas tao lindas nas lojinhas dos museos que voce tem que ficar esperto pra nao gastar a cota do dia em bobagem. (nao comprei nada porque minha mochila teve que ficar no guarda-volume por causa do netbook do clayclay _obrigada, clayton, esta sendo de muita serventia!!!!!!!! nao sei que presente posso levar pra que fique feliz)

saindo do prado tava mais cansada ainda. era fisico, mas tb a paranoia psicologica. dai resolvi pegar o bus turistico que faz o trajeto pela madrid moderna. (nao briguem comigo, era uma area que nao pretendia ver mesmo, e achei que indo sentadinha, ouvindo infos turisticas e tal seria bom). e foi, porque conheci um lugar que realmente nunca iria a pe, nem gastaria tempo para ver. super rico, cheio de lojas incriveis onde uma bolsa custa 1200 euros e tal.

na volta, desci no prado de novo e fui pro hostel, onde cai na cama pra descansar. tava dificil olhar pra mala, quanto mais abrir. dormi, acordei, tomei um banho e fui comer qualquer coisa na esquina, so queria dormir (inutil dormir que a dor nao passa, diria chico)

mas passou.

amanha tem o dia 2, muito muito tranquilito!

sábado, 4 de setembro de 2010

Reativando

Parto novamente em 13 dias, desta vez para Madri, Roma, Macerata e Paris.


O frio na barriga continua o mesmo.