quinta-feira, 30 de setembro de 2010

roma, cidade aberta

nem sei se alguém lê isso aqui. de qualquer modo estava tão abandonado como uma estacao de faroeste.

roma já esta no topo da minha lista de lugares mais maravilhosos do mundo. tem fotos nos posts passados, mas nada pode descrever a experiencia lá: a cidade é pequena, fiz praticamente tudo a pé. e a cada esquina (sem placa de rua pra indicar onde voce esta), voce descobre uma reliquia, um tesouro, uma surpresa, uma maravilha. isso serve pra arquitetura, historia, comidas e pessoas.

em madrid eu comi maravilhosamente, estava com um amigo querido do panama, mas nao estava feliz de verdade. a verdade é que os espanhois sao frios.

isso faz toda a diferenca pra mim. em roma eu voltei a ser eu, tem uma coisa quente, tem um ciao bella do garcom que é uma cantada, mas é sutil, gostosa, lasciva e respeitosa. tem qualquer pessoa da rua que te olha, te ve, mesmo que turista e com dificuldade com a lingua e te ajuda, te mostra, tem voce ficar observando a vida deles passar e os caras sao troppo brincalhoes, comem muito, com prazer, mas andam, desfrutam a cidade, e vestem esses coletes e oculos e correntes e sapatos e cabelos e palavras super bregas, mas que neles vira uma elegancia nata. as vespas estao em toda parte, como as motos em sao paulo, mas em roma elas nao incomodam, elas nao fazem barulho, é barulho bom. fila dupla a cada esquina, mas quem se importa, há espaco pra todos, há espaco pra prada, yves saint laurent, valentino, la via condotti, e pra trajano, cesar, avgvstus, há espaco na barriga pra antipasti, insalati, primi piati, secondi, il dolce, la dolce vita, il dolce far niente.

olhando a piazza na frente do pantheon.

2 comentários:

lilli disse...

fer, eu leio! tá no meu feed desde as suas férias do ano passado. uma delícia te acompanhar viajando!

fernanda giulietti disse...

oba, lilli!! ainda bem que vc comentou, me poe proxima dos amigos!!

baccione