quinta-feira, 11 de junho de 2009

Playa y Picasso (Dia 8 - 21.maio)

O segundo dia começou bem. Fazia calor em BCN. Passei num mercadinho, comprei um xampu com instruções em árabe (e era um Pantene qualquer, mas todos os mercadinhos de BCN são de indianos e afins), um queijo brie e um pão e fui pra praia ver o mediterrâneo. Y otras cositas mas.


Tem gente que vai de roupa...


...tem gente que vai sem.


Essa sunga vermelha era fio-dental.




Minha farofinha, com o jornal o dia.

Depois do lanchinho, do jornal e da soneca que tirei, fui pro Museu Picasso. Não sem antes encontrar pelo caminho essas figuras.


Não tive coragem de fotografar de frente. O mais velho parece estar de sunga, mas é uma tatuagem. E na frente, a tatto era de um elefante hindu, e vocês já sabem o que era a tromba (sem querer ser pornográfica, mas o tamanho era impressionante, quase até o joelho!!)


E já depois de ter voltado, colocando em dia a leitura dos blogs que acompanho, olha só o que encontro: esse cara estava lá no mesmo dia que eu. E ele teve a mesma impressão que eu sobre as coisas, então vale uma lida.

Bom, passada a primeira fase do dia. O Museu Picasso é bem bacana. Lá não podia tirar foto, então, não vai ter nada. Recomendo pra quem for. Fica num bairro bem bacana, que chama Born, e que tem um monte de lojinhas legais, e restaurantezinhos, e praças, e tal.

Tentei ir de lá para a Xampanyet, um bar-restaurante super famoso, onde se toma a Cava, um espumante espanhol que eles tomam que nem água. A bebida é barata e servida como rodízio, terminou o copo, tá cheio. O que encarece são as tapas. Mas quando eu cheguei lá às 19h (sim, porque na Espanha tem mesmo a siesta e a maioria dos estabelecimentos fecha das 16h às 19h) não havia lugar nem pra ficar na calçada.


Isso era durante a siesta.

Terminei o dia, então, com uns petiscos e fui dormir minha última noite na prisão. Tinha a esperança de ficar blogando durante a noite/madrugada, mas a internet na cadeia fechava à meia-noite. Fiquei conversando com o recepcionista argelino, que se irritou com minha citação a Camus e me deu uma aula de geopolítica argelina e da ocupação francesa. Ainda comi uns dátils (ver próximo post) com ele e fui dormir ouvindo o disco-depressão de Londres do Caetano. Me sentindo.


Patas de cranc (caranguejo) e vieiras com gambas (camarão). Y una caña. Klebo, amanhã tem carne!!

2 comentários:

Interaubis disse...

Tô adorando a continuação da saga!
O barato da Xampanyat é se enfiar lá dentro, tá sempre cheio-pra-caralho mesmo. Nessas de "excuse me", "com licença" eu acabei conhecendo um povo lá dentro... :)))

Beatriz Antunes disse...

Pera. Até o joelho? Devia ser horrível, meu deus! Me lembrei do parque lá de Brasilia onde vi um monte de gente de sunga andando de patins e já achei estranho. Mas de bunda tatuada e tromba pendente não vi ninguém (graças a deus). E de MEIAS! HAHAHA.