

Tem gente que vai de roupa...


...tem gente que vai sem.


Essa sunga vermelha era fio-dental.


Minha farofinha, com o jornal o dia.
Depois do lanchinho, do jornal e da soneca que tirei, fui pro Museu Picasso. Não sem antes encontrar pelo caminho essas figuras.

Não tive coragem de fotografar de frente. O mais velho parece estar de sunga, mas é uma tatuagem. E na frente, a tatto era de um elefante hindu, e vocês já sabem o que era a tromba (sem querer ser pornográfica, mas o tamanho era impressionante, quase até o joelho!!)
E já depois de ter voltado, colocando em dia a leitura dos blogs que acompanho, olha só o que encontro: esse cara estava lá no mesmo dia que eu. E ele teve a mesma impressão que eu sobre as coisas, então vale uma lida.
Bom, passada a primeira fase do dia. O Museu Picasso é bem bacana. Lá não podia tirar foto, então, não vai ter nada. Recomendo pra quem for. Fica num bairro bem bacana, que chama Born, e que tem um monte de lojinhas legais, e restaurantezinhos, e praças, e tal.
Tentei ir de lá para a Xampanyet, um bar-restaurante super famoso, onde se toma a Cava, um espumante espanhol que eles tomam que nem água. A bebida é barata e servida como rodízio, terminou o copo, tá cheio. O que encarece são as tapas. Mas quando eu cheguei lá às 19h (sim, porque na Espanha tem mesmo a siesta e a maioria dos estabelecimentos fecha das 16h às 19h) não havia lugar nem pra ficar na calçada.

Isso era durante a siesta.
Terminei o dia, então, com uns petiscos e fui dormir minha última noite na prisão. Tinha a esperança de ficar blogando durante a noite/madrugada, mas a internet na cadeia fechava à meia-noite. Fiquei conversando com o recepcionista argelino, que se irritou com minha citação a Camus e me deu uma aula de geopolítica argelina e da ocupação francesa. Ainda comi uns dátils (ver próximo post) com ele e fui dormir ouvindo o disco-depressão de Londres do Caetano. Me sentindo.

Patas de cranc (caranguejo) e vieiras com gambas (camarão). Y una caña. Klebo, amanhã tem carne!!
2 comentários:
Tô adorando a continuação da saga!
O barato da Xampanyat é se enfiar lá dentro, tá sempre cheio-pra-caralho mesmo. Nessas de "excuse me", "com licença" eu acabei conhecendo um povo lá dentro... :)))
Pera. Até o joelho? Devia ser horrível, meu deus! Me lembrei do parque lá de Brasilia onde vi um monte de gente de sunga andando de patins e já achei estranho. Mas de bunda tatuada e tromba pendente não vi ninguém (graças a deus). E de MEIAS! HAHAHA.
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